Doutorando da Unifesp representa Brasil em fórum do Brics
Gustavo Gameiro é um dos 21 pesquisadores da delegação brasileira até 40 anos
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O doutorando Gustavo Rosa Gameiro, do Programa de Pós-graduação em Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), foi selecionado pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para participar do 8º Fórum de Jovens Cientistas do Brics. O evento, que se iniciou nesta segunda-feira (31), é realizado na cidade de Gqeberha, na África do Sul, e segue até 8 de agosto.
Brics é a sigla para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, uma organização de países de mercado emergente, que foca desenvolvimento e fortalecimento econômico mútuo.
Gustavo Rosa Gameiro no 8º Fórum de Jovens Cientistas do Brics. Foto: Arquivo Pessoal
Ao ComunicaSP, Gameiro contou que foi um dos seis cientistas brasileiros indicados para compor a plenária “O futuro da educação, skills e conjunto de habilidades”.
“Educação entrou na pauta do Brics com muita força esse ano, primeiro evento presencial desde a pandemia da Covid-19. Discutimos sobre aplicações de modelos básicos (do it yourself) e o uso de retinógrafo portátil com inteligência artificial (IA) para o ensino de Oftalmologia.”
O médico oftalmologista ressaltou que o “Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics) têm cerca de 1/3 do PIB Mundial e aproximadamente 42% da população. Acredito que a união de forças em prol da ciência é crucial e possui um potencial de impacto gigantesco para melhorar o dia-dia das pessoas. Não imaginava que o Brics tinha a proporção que tem”.
Gustavo Rosa Gameiro, segundo da dir. à esq., no 8º Fórum de Jovens Cientistas do Brics. Foto: Arquivo Pessoal
O Fórum reúne jovens cientistas talentosos dos países que compõem o bloco, proporcionando um ambiente propício para a troca de conhecimentos, experiências e colaborações em diversas áreas da ciência, tecnologia e inovação.
"Conhecer cientistas de áreas e backgrounds tão variados e fazer conexões com pessoas tão diversas é muito inspirador. Muitas vezes ficamos presos em nossa ‘bolha’ e não vemos o todo. Esses eventos mostram que é na diversidade que somos mais fortes”, destacou.
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