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Homenagem ao Prof. Durval Rosa Borges

Publicado: Segunda, 18 de Maio de 2020, 09h00 | Acessos: 26768

O docente teve toda carreira acadêmica e profissional ligada à EPM

profdurval

No dia 1º de maio, a comunidade epemista recebeu com pesar a notícia do falecimento de Durval Rosa Borges, professor titular aposentado da Disciplina de Gastroenterologia e professor Emérito da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de Sâo Paulo (EPM/Unifesp - Campus São Paulo).

O docente teve toda a sua carreira acadêmica e profissional ligada à EPM. Formado no curso Médico em 1967, realizou sua residência médica e obteve sua especialização em Gastroenterologia.

De 69 a 71, participou do Programa de Residência Médica em Clínica Médica e Gastroenterologia da EPM, optando pela especialidade de gastro; conquistou o título do doutorado durante este período, sob a orientação do professor Moacyr Padua Vilela. Entre 1972 e 74 realizou seu pós-doutorado, inicialmente com o prof. José Leal Prado, no Departamento de Bioquímica, e depois junto ao National Institute for Medical Research de Londres. 

Em 1976 montou documentação para o Programa de Pós-Graduação da Gastroenterologia com o propósito de obter reconhecimento junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O trabalho dispendido alcançou êxito e Durval passou a ser coordenador do programa.

Os anos 90 e 92 foram marcados pela participação nos concursos para a livre-docência e para professor titular, respectivamente. Já como professor titular, passou a ocupar o cargo de chefe da Disciplina de Gastroenterologia da EPM, até o início de 1995. A saída da chefia da Disciplina se deve ao convite recebido do então reitor Hélio Egydio Nogueira (1995-2003) para que assumisse o cargo de pró-reitor da Pró-reitoria de Graduação da Unifesp. Após o término do encargo, assumiu a chefia do Departamento de Medicina da EPM, o maior departamento da escola e que na época estava comemorando 50 anos de existência. 

“Não me considero um tutor da história da Escola Paulista, mas tenho a impressão que sou dos que mais se preocupam com isso”.

Em 2005, no decorrer da expansão que transformou a universidade temática em universidade plena e multicampi, a pedido de Ulysses, organizou e coordenou a criação da Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo (FapUnifesp), e exerceu o cargo de primeiro diretor-presidente.

Foi coordenador da Área da Saúde da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). 

Recebeu 13 prêmios e homenagens de sociedades científicas e civis, incluindo o de comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico do Ministério da Ciência e Tecnologia em 2002; Prêmio Jorge Toledo da Sociedade Brasileira de Hepatologia; Prêmio Boehringer Ingelheim em Gastroenterologia, Federação Brasileira de Gastroenterologia; pesquisador emérito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em 2016, entre outros.

Publicou 154 artigos, 43 capítulos e editor de seis livros de Atualização Terapêutica e Gastroenterologia e Hepatologia. Orientador de 22 dissertações de mestrado e 14 teses de doutorado.

Além dessa intensa atividade acadêmica e científica o professor Durval sempre se interessou pela história, notadamente, da Escola Paulista de Medicina. Em 2007, à frente da FapUnifesp, participou do "Projeto 75x75, 75 histórias e vida para contar os 75 anos da Unifesp". Em sua entrevista contou: “Não me considero um tutor da história da Escola Paulista, mas tenho a impressão que sou dos que mais se preocupam com isso”.

Como estudante viveu uma época culturalmente marcante:

 

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Essa e outras estórias estão contadas em uma redação saborosa e elegante no livro “Foi isto que eu vivi. 50 anos de formatura da turma de 1967 da EPM” publicado em 2017.

A morte do professor Durval deixa uma lacuna irreparável na EPM/Unifesp, mas sua memória e exemplo de dedicação à ciência, ao ensino e à universidade pública de qualidade constituem parte da nossa história.

 

Acervo de histórias de vida

 

 

 

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