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Pé diabético: a simples ferida que pode virar um problema sério

Publicado: Terça, 03 de Agosto de 2021, 00h00 | Acessos: 428997

Atenção vai desde a escolha da palmilha até o corte das unhas

Atualmente, 463 milhões de pessoas entre 20 a 79 anos de idade têm diabetes mellitus (DM) no mundo. Com a perspectiva de aumento de 51%, estima-se para o ano de 2045 que aproximadamente 700 milhões de pessoas com a doença.

O Brasil é o quinto país com o maior número de pessoas com a doença no mundo. Estima-se que atualmente 16,8 milhões de brasileiros tenham diabetes. Este cenário suscita medidas urgentes de controle e prevenção da doença, bem como de suas complicações; caso contrário, o país estará fadado a ter um número expressivo de pessoas com sequelas ou com a expectativa de vida reduzida.

 

diabete no mundo

Atlas IDF com dados brasileiros compilados em português - https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2018/poster-atlas-idf-2017.pdf International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas, 9th edn. Brussels, Belgium: 2019. Available at: http://www.diabetesatlas.org

 

Mundialmente, a cada 20 segundos um membro inferior - pé ou perna - é amputado em decorrência das complicações do diabete (IWDF, 2019).

 

Pessoas com diabetes apresentam potencial para o surgimento de úlceras nos pés, as quais podem precipitar a amputação de um membro ou parte dele.  

O “pé diabético”, ou melhor úlcera do pé diabético, é uma das complicações mais comuns inerentes ao diabetes de longa duração e com controle glicêmico inadequado.

 

 

Pé diabético: o melhor remédio é a prevenção

 

Educação e assistência na Unifesp

O desempenho realizado tem conferido destaque e renome aos profissionais da Unifesp na área que atuam como consultores das Sociedades Brasileiras de Diabete (SBD), de Enfermagem em Dermatologia (Sobende) e de Estomaterapia (Sobest), apoiando as conferências, revisões de diretrizes/Guidelines, e pesquisas para a busca de evidências científicas para o melhor cuidado à pessoa com DM.

 

A atuação de professores da Escola Paulista de Enfermagem - Universidade Federal de São Paulo (EPE/Unifesp), graduandos, extensionistas e egressos da pós-graduação na educação, prevenção das complicações secundárias agudas e crônicas, tratamento, reabilitação e pesquisa sobre o diabetes mellitus (DM) ocorre há mais de 30 anos na Unifesp. Os cenários dessas atuações são: o Centro de Diabetes da Unifesp, os ambulatórios de especialidades, o Centro de Assistência e Educação em Enfermagem (CAEnf), a Liga Acadêmica de Educação em DM, o Projeto de Extensão Cuidar-te, as campanhas de detecção da doença pelas associações de Diabetes Juvenil (ADJ) e a de Atenção ao Diabetes (ANAD) e acampamento de crianças e adolescentes com DM1 em parceria com a ADJ, além da participação dos estagiários no Hospital São Paulo, hospital universitário da Unifesp (HSP/HU Unifesp) e nas unidades básicas de saúde do munícipio de São Paulo.

A atividade laboral de docentes, graduandos e pós-graduandos da EPE permitiu estimular a formação de profissionais da área e manejar corretamente a hiperglicemia crônica, decorrente do DM mal controlado ou tardiamente diagnosticado,  fato esse que, se não monitorado,  cursa para complicações crônicas como a retino, cardio, nefro, vasculopatias, além da degeneração progressiva das fibras nervosas afetando a integridade dos nervos sensitivos, motores e/ou autonômicos, causando complicações nas pernas e pés, que podem levar a amputação de extremidades inferiores por DM.

 

Referências

 

Autoras

autoras pe diabetico

  • Mônica Antar - docente do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo (EPE/Unifesp) - CV
  • Maria Gabriela Cavicchioli - enfermeira com mestrado em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação da EPE/Unifesp - CV
  • Maria do Livramento Lucoveis - enfermeira com mestrado em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-graduação da EPE/Unifesp - CV
  • Odete Monteiro - docente do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da EPE/Unifesp - CV

 

 

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