O Cine Debate é uma atividade proposta pela EPE e EPM e compõe a Semana da Consciência Negra...
Por Paula Garcia
Fotos: Alex Reipert
Encerrando as comemorações de seu nonagésimo aniversário, a EPM/Unifesp sediou na noite do dia 23 de maio a abertura do Simpósio Internacional 90 anos da Escola Paulista de Medicina, rumo aos 100 anos: enfrentando desafios globais de saúde.
O encontro, transmitido pelo canal da EPM no YouTube, reuniu autoridades da educação, ciência e tecnologia, ex-reitores(as), pró-reitores(as), diretores(as) e demais membros da comunidade acadêmica. A mesa de abertura contou com a presença da reitora da Unifesp, Raiane Patrícia Severino Assumpção, o diretor da EPM, Magnus Régios Dias da Silva, o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, Vahan Agopyan, e o presidente da Comissão Organizadora dos 90 anos da EPM, Rubens Belfort Mattos Junior.
Magnus Régios, Raiane Assumpção, Vahan Agopyan e Belfort Junior compuseram a mesa de abertura
Magnus abriu a cerimônia saudando os(as) presentes e falando de sua alegria em ver todos(as) reunidos(as) nessa festa de celebração e congraçamento entre toda a comunidade da EPM: “É um orgulho, um privilégio, uma honra poder representar vocês nessa noite e iniciar a abertura desse simpósio que vem tratar de questões tão relevantes, especialmente a saúde global”.
O diretor da EPM/Unifesp, Magnus Régios
Belfort Junior completou que o simpósio “marca o compromisso da EPM não apenas em reverenciar o passado, mas viver o presente e se preocupar com o futuro”. Ele agradeceu a comissão organizadora pelo trabalho desenvolvido durante as festividades, ressaltando a união de pessoas, de diferentes idades e profissões, como um fator principal para o sucesso das atividades.
Rubens Belfort Mattos Junior, professor sênior da EPM/Unifesp
Dando sequência, Vahan Agopyan destacou que o Estado de São Paulo, desde o final do século XIX, adotou uma visão nítida de que o progresso consistente estava intrinsecamente ligado à ciência, tecnologia e educação. Referindo-se à Revolução Constitucionalista de 1932, ele enfatizou que a instituição, fundada no ano seguinte, desempenha um papel fundamental na preservação dessa cultura em nosso estado. “Comunidade da Escola Paulista de Medicina, parabéns! Vocês continuam mantendo realmente essa chama que foi acendida em um período muito complexo da nossa história e a resposta foi essa, vencemos e vamos vencer ainda mais”, lembrou.
Vahan Agopyan, secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo
As autoridades presentes, Marcio de Castro Silva Filho, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Denise Pires de Carvalho, presidente da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Renato Janine Ribeiro, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Ricardo Magnus Osório Galvão, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), também foram convidadas para dar uma breve saudação à instituição. Arthur Chioro, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), não pôde comparecer presencialmente, mas enviou um vídeo parabenizando a EPM e frisando que o fez também na condição de docente da escola.
O evento contou com a presença de autoridades ligadas à educação, ciência e tecnologia
Encerrando a sessão de abertura, Raiane Assumpção enfatizou a relevância da Escola Paulista de Medicina para a universidade, destacando-a como a instituição mais antiga e líder em produção científica e inovação. “A universidade tem essa referência pelo trabalho que é realizado nessa escola. Tem uma história de formação médica, de formação na área da saúde, mas muito reconhecida também na ciência básica. Nós temos departamentos aqui que realizam o seu trabalho e são reconhecidos nacionalmente e internacionalmente pela ciência básica”, explica.
A reitora da Unifesp, Raiane Assumpção
Sem esquecer que a Unifesp está comemorando 30 anos, a reitora reiterou que a universidade hoje só produz conhecimento em diversas áreas, se tornando multicampi, graças ao pioneirismo e à visão da EPM ao se permitir abrir para esse processo. “Penso que tudo isso foi feito em prol de uma questão central para nós que são os estudantes. Uma universidade não faz sentido, não tem missão se ela não estiver se colocando como uma instituição que pensa a formação, a extensão, a produção do conhecimento, a assistência. Então viva a EPM, vida longa para que cada vez mais possamos nos sentir universidade, tendo sempre a EPM como nossa escola mãe”, finaliza.
Após a mesa de abertura, os(as)docentes Rubens Belfort Mattos Junior, Magnus Régios Dias da Silva, Marimélia Aparecida Porcionatto, Rui Monteiro de Barros Maciel e Luís Eugênio de Araújo de Moraes Mello promoveram um debate sobre a história da EPM, relembrando das pessoas que deixaram suas marcas na história e na construção da instituição.
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