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Unifesp e institutos federais de Goiás desenvolvem lâmpada descontaminadora com luz ultravioleta

Publicado: Sexta, 24 de Abril de 2020, 15h53 | Última atualização em Terça, 07 de Julho de 2020, 16h24 | Acessos: 19815

Em fase de testes, o equipamento pode ser eficaz na descontaminação de ambientes com o novo coronavírus

Por Tamires Tavares

Esteira Frame 2

(Imagem: Divulgação)

Desenvolvido por estudantes, professores e profissionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Hospital São Paulo (HSP/HU Unifesp), Instituto Federal de Goiás e Instituto Federal Goiano (Campus Trindade), um sistema para descontaminação utilizando lâmpada UV-C germicida pretende ser testado em ambientes com o novo coronavírus.

Andreya Pereira Furriel, plantonista e preceptora da UTI de Pneumologia do Hospital São Paulo, participou do projeto desde a sua idealização. “Expus a necessidade de algo pra descontaminação de equipamentos – tanto os de proteção individual quanto locais que entrariam em contato com indivíduos com Covid-19. Pensei em uma luminária com raios UV, pois seria portátil. A equipe aprimorou a ideia e construiu uma esteira que teria uma maior velocidade de descontaminação e até mesmo maior segurança aos envolvidos”, conta a profissional.

A esterilização de ambientes hospitalares por luz ultravioleta já ocorre em outros países. Neste projeto, foram utilizadas, na luminária e esteira, lâmpadas de 36W com 254 nanômetros de comprimento de onda. A velocidade de descontaminação foi um aspecto relevante, visando à redução do tempo de exposição dos envolvidos aos raios UV. Em testes anteriores, vírus da mesma família do novo coronavírus foram eliminados em 0,2 segundo e 300 segundos. Para os testes atuais de tempo de eliminação do novo coronavírus, o grupo aguarda a disposição de laboratórios que estão realizando análises de exames de covid-19.

“É uma ideia promissora, principalmente quando pensamos em descontaminação dos equipamentos de proteção individual (EPIs) que, desde o início da pandemia, estão escassos. Além de ser algo que poderá ser usado após passada essa fase”, defende Furriel.

Esteira Frame 1

(Imagem: Divulgação)

 

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