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Oficina do PDInfra-CSP discute a organização dos departamentos clínicos e cirúrgicos

Publicado: Sexta, 02 de Dezembro de 2016, 13h30 | Última atualização em Segunda, 01 de Março de 2021, 15h27 | Acessos: 19731

A organização das atividades acadêmicas dos departamentos das áreas clínicas e cirúrgicas foram objeto de discussão no Campus São Paulo

Por Loane Carvalho

A oficina de trabalho do Plano Diretor de Infraestrutura do Campus São Paulo (PDInfra-CSP), realizada no dia 18 de novembro, abordou a organização dos espaços dos departamentos clínicos e cirúrgicos.

A coordenadora da Comissão do PDInfra-CSP, Beatriz Castilho, explicou aos participantes o objetivo desta oficina. “As atividades administrativas e acadêmicas dos departamentos clínicos e cirúrgicos estão espalhadas pelos imóveis da Vila Clementino e esta forma de organização precisa ser repensada com uma certa prioridade. Esta oficina visa a discutirmos como organizar estes espaços acadêmicos e administrativos.”

O encontro realizado no Anfiteatro Maria Thereza N. Azevedo, subsolo do Edifício Octávio de Carvalho, estimulou os participantes a refletir sobre a adequação dos espaços físicos e como concretizá-la.

Muitas atividades assistenciais e acadêmicas do Campus São Paulo têm sido realizadas nos mesmos espaços, conforme mostrou José Alberto Lopes, chefe da Divisão de Imóveis do Departamento de Infraestrutura do CSP, na apresentação que fez sobre a situação atual dos imóveis utilizados para essas atividades. Esta realidade traz questões complexas para a gestão dos ambientes híbridos

A diretora do Campus São Paulo, Rosana Puccini, ressaltou que “o arranjo atual não é a forma mais adequada e precisa ser revisto com um olhar contemporâneo e viável”. Segundo Rosana, “os espaços devem ser mais coletivos, com áreas que permitam receber o aluno, e a apresentação da situação atual dos imóveis deverá dar subsídios para levantar as possibilidades”.

A gestão dos imóveis sob responsabilidade do Campus São Paulo, de acordo com José Alberto, tem sido um desafio, pois “as informações dos espaços ocupados pelos departamentos clínicos e cirúrgicos necessitam de um refinamento e nem todas as mudanças são avisadas à Divisão.” Rosana ratificou a dificuldade que a administração encontra e acredita que os dados apresentados por Lopes se aproximam do que de fato ocorre com os imóveis do Campus, porém, ressalvou que o material “pode conter alguns equívocos devido à falta das informações necessárias”.

Durante a exposição, Lopes discorreu sobre a classificação assistencial e/ou acadêmica, o quantitativo de imóveis alugados e próprios da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o quadro de ocupação por departamento e destacou o esforço que deve ser dispendido para mudar a realidade do que é gasto com os aluguéis dos espaços locados.

A dispersão dos imóveis pela Vila Clementino tem sido uma questão complexa e bastante mencionada nas apresentações realizadas nas oficinas de trabalho do PDInfra-CSP e dela surge a necessidade de rever a infraestrutura adequada para 5, 10 e 20 anos.

As atividades assistenciais e as acadêmicas dividindo o mesmo espaço não é benéfica, segundo Janine Schirmer, diretora da Escola Paulista de Enfermagem (EPE/Unifesp). “Outro dia me perguntaram: ‘É melhor estar com o escritório dentro do hospital?’. Acredito que os profissionais precisam ter o espaço acadêmico como referência. Não é bom misturar a assistência com a academia.”

O orgulho do profissional em ter sido formado na Unifesp fez parte da colocação feita pela diretora da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp), Emília Sato. A diretora enalteceu a importância de construir um novo espaço acadêmico pois “o aluno nem sempre sabe onde encontrar o professor para sanar suas dúvidas” e que este espaço deve ser “moderno e compartilhado, mas existe a necessidade de certa individualização dos ambientes para melhor relação aluno-professor”.

As discussões contemplaram várias questões, dentre elas: a gestão dos espaços coletivos; a necessidade de área de convivência para os profissionais; as atividades em locais insalubres; o recurso financeiro para construção e manutenção dos espaços, entre outros.

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A diretora do CSP, Rosana Puccini, a coordenadora da comissão do PDInfra-CSP, Beatriz Castilho (à dir.), e o público presente acompanharam atentamente as questões abordadas 

A coordenadora da Comissão do PDInfra-CSP, Beatriz Castilho, encerrou a oficina destacando que “as discussões têm sido proveitosas" e que a questão dos espaços acadêmicos vai além de "o que queremos, pois temos que levar em consideração como nos organizar para melhor respondermos ao que a sociedade espera desta instituição na formação dos nossos alunos”. 

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