Trote Solidário 2015: tradicionalmente realizado na Semana de Recepção do Calouro, é uma iniciativa do Departamento de Extensão da AAAPB
Incluindo atividades que integram os calouros de todos os cursos, tem sido essencial para motivar e colocá-los em contato com práticas e vivências da área da saúde
As atividades ocorreram no dia 25 de fevreiro. No período da manhã, ocorreram a volta no quarteirão de olhos vendados ("Olhos Amigos") com o apoio da Fundação Dorina Nowill, atividade com o paratleta de tênis de mesa Kaike e uma partida de futebol para cegos. No período da tarde, ocorreu apresentação das crianças da AAACD (dança, canto e capoeira). Após a apresentação, os calouros conversaram com as crianças e entregaram um kit de alimento e lanche natural, além de livros comprados com doações dos calouros e outros recebidos através de patrocínio da Editora Abril.
Em seguida ocorreu uma apresentação do BRAINCOMS e da Comissão de Sustentabilidade do Campus São Paulo. Por fim, foi fornecido um lanche para os calouros. Além disso, foi realizada campanha de incentivo à doação de sangue para o Hemocentro.
Uma iniciativa nova em 2015 é o "Corte Solidário", parceria com a Casa da Mulher - Instituto Arte de Viver Bem, que visa à doação de cabelo para pacientes em tratamento com quimioterapia.
Para cada atividade dessas, os calouros recebem um carimbo em uma cartela. Tendo comparecido a determinada porcentagem das atividades de extensão, concorrem em um sorteio de um atlas de anatomia e um livro de clínica médica do Prof. Antônio Carlos Lopes.
Após as atividades, foi solicitado aos calouros o envio de um feedback, com sua opinião sobre elas. Seguem dois relatos:
"O trote solidário me permitiu entender como é o mundo para pessoas com alguma deficiência, além de poder ter uma idéia de como posso ajudar essas pessoas. Uma experiência muito agradável e enriquecedora." - Eduardo Elias
"O trote solidário me surpreendeu muito positivamente. Certamente mexeu com meus valores, me fez repensar o que significa a vida pra mim e para o meu próximo. As atividades foram muito bem pensadas e realmente colocaram os calouros em situações às vezes desesperadoras (andar cego com o guia) e muito tocantes (Kaike contando a história de sua vida e crianças do AACD fazendo a apresentação) que nos fizeram sentir na pele como é portar algum tipo de deficiência física. Achei uma experiência muito gratificante pode participar de atividades que me mostraram um lado da vida que eu desconhecia. Me levou a refletir sobre a dimensão das dificuldades que existem e o quanto somos capazes de superá-las com esforço e força de vontade. Acredito que esse tipo de atividade conscientiza as pessoas sobre questões que muitas vezes são deixadas de lado na nossa sociedade. Nós, como futuros profissionais da saúde, devemos mais que qualquer um aprender com esse tipo de situação e praticar desde já ações que demonstrem compaixão, solidariedade e amor. Assim, espero que nos próximos anos e semanas de calouros haja atividades como as que ocorreram na quarta passada." - Fernanda Lee
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