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Informações Gerais

Publicado: Sexta, 15 de Março de 2019, 17h15 | Última atualização em Quinta, 06 de Maio de 2021, 15h02 | Acessos: 1382

ESTÁGIO DE INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, DOR E MEDICINA INTENSIVA

 

Objetivo do estágio

O objetivo do estágio é proporcionar ao aluno do 6º ano participação nas atividades clínicas da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva englobando a discussão pré-anestésica, todas as atividades relacionadas ao procedimento anestésico, cuidados no pós-operatório imediato incluindo recuperação pós-anestésica, o diagnóstico e tratamento da dor aguda e crônica bem como conhecimento teórico, habilidades e desenvolvimento de atitudes essenciais relacionados à medicina intensiva para a condução rápida, eficiente e otimizada de pacientes gravemente enfermos. Para cumprir este objetivo cada grupo é dividido para passar nos três setores da Disciplina: Centro Cirúrgico, Ambulatório de Dor e  Terapia Intensiva.

Programa de atividades:

As atividades serão práticas com discussões teóricas nos três setores da Disciplina: Centro Cirúrgico (5º andar HSP), Ambulatório de Dor (R. Botucatu 821- 8º andar) e Setor de Terapia Intensiva (6º andar HSP).

Todas as segundas-feiras às 13hs haverá Reunião Científica da Disciplina.

Todas as sextas-feiras às 11hs, para aqueles que estão no CC, haverá discussão com a Profa. Helga através do link: meet.google.com/nif-jyuh-jzv.

Espera-se que nesses setores o aluno durante o estagio adquira conhecimentos sobre os pontos listados:

  1. CENTRO CIRÚRGICO

Monitorização

  1. Instalar a monitorização mínima obrigatória durante a anestesia
  2. Aprender a interpretar curvas de capnografia

Acesso Venoso e Arterial

  1. Montagem de soro com extensão e torneirinhas
  2. Montagem de equipo de pressão venosa central e de pressão arterial média
  3. Acesso venoso periférico.
  4. Acesso venoso central: somente após o aluno adquirir habilidade para o acesso periférico e demonstrar conhecimento teórico da técnica de acesso central.
  5. Punção arterial para pressão arterial média: também deverá ocorrer após o aluno adquirir habilidade para o acesso venoso periférico.

Hidratação

  1. Cálculo de reposição volêmica
  2. Discussão de indicação e contraindicação dos diferentes tipos de soluções colóides e cristalóides
  3. Critérios para reposição de sangue e derivados

Ventilação

  1. Posicionamento do paciente
  2. Ventilação sob máscara facial
  3. Laringoscopia e Intubação orotraqueal
  4. Controle da ventilação mecânica
  5. Interpretação de gasometria

Farmacologia

  1. Efeito dos anestésicos e adjuvantes

B) DOR

 Atividades práticas diárias : Atendimento ambulatorial com discussão de casos clínicos de pacientes com Câncer, Distrofia, Síndrome miofacial, Síndrome complexa de dor regional e outras síndromes dolorosas.

Para facilitar o acompanhamento destes temas é requerido ao aluno assistir as aulas disponibilizadas.

 

  • C) TERAPIA INTENSIVA

Papel da equipe multidisciplinar

Avaliação do paciente

  1. Obter história e realizar o exame clínico objetivo
  2. Avaliar medicações em uso com suas respectivas doses
  3. Obter e interpretar os dados obtidos do monitor multiparamêtrico
  4. Obter e interpretar dados do ventilador mecânico

Monitorização

  1. Monitorização em terapia intensiva incluindo análise de pressão arterial invasiva, pressão venosa central, cateter de artéria pulmonar e parâmetros de perfusão tecidual.

Choque

  1. Diagnóstico diferencial dos estados de choque.
  2. Características e indicação das principais drogas vasopressoras e inotrópicas
  3. Conduta no choque hemorrágico
  4. Conduta no choque obstrutivo
  5. Conduta no choque distributivo

 Ventilação na UTI

  1. Noções sobre ventilação mecânica
  2. Principais modos ventilatórios
  3. Ajuste inicial dos parâmetros do ventilador mecânico
  4. Noções básicas de ventilação protetora.
  5. Diagnóstico e conduta inicial na Sí­ndrome do Desconforto Respiratório do Adulto.

Sepse

  1. Conhecimento sobre as atuais definições de sepse
  2. Reconhecimento das principais disfunções orgânicas associadas
  3. Abordagem inicial da sepse com o pacote inicial das medidas de tratamento

Humanização e cuidados paliativos

  1. Conhecimento sobre o processo de pausar ou suspender o tratamento com a equipe multidisciplinar.
  2. Princípios éticos básicos: autonomia, beneficência, não-maleficência, justiça
  3. Diferença entre eutanásia e permitir a morte
  4. Diferença entre withholding e withdrawing: não iniciar ou retirar um tratamento de suporte à vida
  5. Princípios de transmitir más notícias aos pacientes e familiares
  6. Conhecimento da importância e dos elementos fundamentais da humanização nos pacientes em UTI

Metabolismo

  1. Noções sobre suporte nutricional enteral e parenteral.

Atividades no Setor de Terapia Intensiva

I - Atividades práticas diárias – prioritariamente desempenhadas durante as manhãs

  • Evolução dos pacientes internados: avaliação clí­nica, acompanhamento dos exames laboratoriais e de imagem.
  • Participação de discussões clí­nicas realizadas com o médico intensivista responsável pela unidade.
  • Acompanhamento das intercorrências dos pacientes internados, tais como admissão de pacientes, situações de choque, parada cardiorrespiratória, arritmias, insuficiência respiratória aguda, diagnóstico de morte encefálica.

    II - Atividades teórico-práticas diárias – prioritariamente desempenhadas durante as tardes à beira leito, segundo tabela abaixo

     

     

    1º dia

    2º dia

    3º dia

    4º dia

    5º dia

    14-16h beira leito

    Sepse

    VM1

    Choque

    VM2

    SDRA

    16h aula a assistir

    Sepse e

    VM1 modos básicos

    Choque

    VM2

    SDRA

    Cuidados paliativos e Nutrição

     

    Para entendimento dos pontos listados acima é requerido ao aluno assistir as aulas disponibilizadas no site www. utianestesiologiaunifesp.com.br antes das discussões. Clicar em “Graduação” e após Äulas 6º Ano”.

    ORIENTAÇÕES GERAIS

    1. Horário: Para adequado aproveitamento das atividades práticas, os alunos deverão se apresentar às 07:30hs no Centro Cirúrgico e na UTI e às 13:00hs na Dor. O horário estende-se até 16-17:00hs com horário de almoço acertado com os orientadores dos setores.
    2. Registro das Atividades: As atividades desenvolvidas nos 3 setores devem ser descritas na ficha de atividades e acompanhadas da assinatura do orientador que ministrou a atividade ao aluno. .Para melhor aproveitamento das discussões nas atividades práticas, nos 3 setores, os alunos devem assistir as aulas disponibilizadas.
    3. Avaliação: A nota final irá considerar a nota da prova dissertativa abrangendo os assuntos discutidos em cada setor além da participação e interesse nas atividades durante o estágio. A prova será realizada às 16 horas do último dia do estágio seguida de discussão das questões pelos preceptores.  Só poderá realizar a prova dissertativa o aluno que entregar as fichas de atividades preenchidas e assinadas pelos orientadores. A não entrega destas fichas será considerada como falta ao estágio.

Docente responsável: Prof. Dra. Maria Angela Tardelli

Informações:
Secretaria da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva da UNIFESP
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Telefone: (11) 55764092-55764069
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Categoria:

Reunião Cientifica

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Aberto para residentes externos

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