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Dia Nacional de Combate à Dengue

Publicado: Sexta, 19 de Novembro de 2021, 10h37 | Última atualização em Sexta, 19 de Novembro de 2021, 17h44 | Acessos: 48528

Atenção com a temporada de chuvas!

A dengue é uma arbovirose (doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela).

No Estado de São Paulo, até 31 de outubro de 2021, foram registrados 152.620 casos de dengue, com 58 óbitos.  Para diminuir esse número, o combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir a doença, é a melhor solução. 

Neste sábado (20 de novembro), o terceiro do mês de novembro, é o Dia Nacional de Combate à Dengue. O objetivo principal da data é mobilizar iniciativas do Poder Público e a participação da população para a realização de ações destinadas ao combate ao vetor da doença, por meio de campanhas educativas e de comunicação social.

Transmissão

Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea do mosquito pode transmitir o vírus para outras pessoas. 

mosquito
Mosquito Aedes aegypti

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, em populações vulneráveis como crianças ou idosos com mais de 65 anos, o vírus da dengue pode interagir com doenças pré-existentes e levar ao quadro grave ou gerar maiores complicações nas condições clínicas de saúde da pessoa. O risco de gravidade e morte aumentam quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão, mesmo que tratadas.

A dengue é uma doença cujo período de maior transmissão coincide com o verão, devido aos fatores climáticos favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti em ambientes quentes e úmidos.

Sintomas

A doença por dengue apresenta desde quadros leves, com sintomas semelhantes aos de diversas viroses, até quadros graves que evoluem para óbito. Em momentos de endemia e epidemia, como o que estamos vivendo em diversos municípios do estado de São Paulo, bem como de outros estados da União, a assistência médica deve estar alerta para o diagnóstico clínico. O tratamento oportuno pode ser a diferença entre a vida e a morte do paciente. E os recursos necessários são os mais básicos possíveis: simplesmente manter o paciente hidratado é um deles.

Na forma clássica, os sintomas mais frequentes são a febre abrupta e geralmente alta (39°C a 40°C), associada a cefaléia, mialgias, artralgias e dor retro orbital. Anorexia, náuseas, vômitos e diarreias também podem estar presentes em cerca de 50% dos casos. Sinais de alarme podem aparecer entre o terceiro e o sétimo dia do início dos sintomas, e constituem em: vômitos importantes e frequentes, dor abdominal intensa e contínua, hepatomegalia dolorosa, desconforto respiratório, sonolência ou irritabilidade excessiva, hipotermia, sangramento de mucosas, diminuição da sudorese e derrames cavitários (pleural, pericárdico, ascite). Esses sinais indicam choque. Intervenções nessa fase são de extrema importância e melhoram o prognóstico.

Dessa forma, é sempre oportuno alertar aos profissionais médicos de unidades básicas e, em especial, aos que atuam nas unidades de pronto atendimento, para que estejam atentos ao cenário epidemiológico do seu município em relação à dengue. Em tempos de grande progressão de casos, sinais clássicos de viroses podem ser da dengue.

Prevenção

A melhor forma de prevenir a dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água armazenada que pode se tornar possível criadouro, como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas. 

Medidas simples podem ser adotadas, como substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia; deixar a caixa d'água tampada; cobrir os grandes reservatórios de água, como as piscinas, e remover do ambiente todo material que possa acumular água.

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.

 

 

Ações do Campus São Paulo

A Divisão de Gestão Ambiental do CSP mantém estreito relacionamento de cooperação, junto a Unidade de Vigilância em Saúde da regional Vila Mariana/Jabaquara, colaborando e acompanhando as vistorias a imóveis do campus, participando de cursos de capacitação, instruindo usuários e colaboradores em nossos imóveis e até realizando tratamento químico quando necessário.
 
Estamos entrando na temporada das chuvas, período em que o mosquito se aproveita para reproduzir, fazendo uso dos acúmulos de parada após cada chuva. É muito importante que todos fiquem atentos à formação de novos criadouros, evitando acúmulo de lixo a céu aberto, coletores de água nos vasos e reservatórios destampados.

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Como notificar emergências

Envie fotos de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue e chikungunya nos imóveis do Campus São Paulo para o e-mail para: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Fontes

Ministério da Saúde

Boletim Epidemiológico - Outubro 2021

Divisão de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde (SES)

Ilustrações: Sthar Mar de Vasconcelos Silva

 

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