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Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas
Conheça o compromisso da universidade com a luta dos povos indígenas
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O Dia Nacional da Luta dos Povos Indígenas é comemorado nesta terça-feira (7), a data instituída pela lei nº 11.696 de 2008 remete para a conscientização e reconhecimento da causa dos indígenas e suas demandas, tais como os direitos sobre seus territórios originais, educação e saúde e reconhecimento dos modos de vida tradicionais e os saberes de cada um dos quase 300 povos que estão no Brasil.
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Escola Paulista de Medicina (EPM) carregam uma relação histórica no interesse pelos povos originários e nos cuidados com a vida e a saúde indígena.
Professor Manuel Lopes, prof. Roberto Baruzzi (responsável pela criação e manutenção do Projeto Xingu) e o historiador e indigenista Orlando Villas Bôas (um dos criadores do Parque Nacional do Xingu) com os caciques do povo Kayapó, Raoni Metuktire (ou Ropni Metyktire) e Megaron Txucarramãe. Foto: Arquivo do Projeto Xingu
O Projeto Xingu, vinculado ao Departamento de Medicina Preventiva da EPM, coordenado pela pela médica e antropóloga Sofia Mendonça, há 57 anos desenvolve um programa de extensão universitária com atividades de ensino, pesquisa e extensão, e expressiva participação dos estudantes de graduação, residentes e alunos de pós-graduação do campus São Paulo. A formação de indígenas para o trabalho em saúde acontece desde os anos 1980.
Equipe multidisciplinar é formada por médicos, enfermeiros, nutricionista, cirurgião dentista, educador, historiador e fotógrafo. Ao todo, mais de 500 pessoas participaram das viagens a campo desde a criação do programa. Foto: Arquivo do Projeto Xingu
Em 1989, o Hospital São Paulo, hospital universitário da Unifesp (HSP/HU Unifesp), implantou o Ambulatório de Atenção à Saúde Indígena, referência nacional em saúde para os indígenas e que recebe pacientes indígenas referenciados pelo subsistema de saúde indígena do Sistema Único de Saúde (SUS), cuja prática se caracteriza pela valorização dos aspectos socio culturais envolvidos no processo saúde doença, na coordenação do cuidado e em uma atenção diferenciada à saúde desde o acolhimento dos pacientes. O diálogo entre o conhecimento indígena e a biomedicina vem norteando a prática do Projeto Xingu desde seu início.
Uma médica e uma enfermeira do Projeto Xingu estão em viagem ao território Yanomami neste fevereiro de 2023, em mais uma demonstração do compromisso da universidade com a luta dos povos indígenas.
Recentemente a Unifesp concedeu o título de doutor honoris causa a Davi Kopenauwa Yanomami, principal liderança e pajé desse povo indígena que atualmente passa por grave crise humanitária e denúncias de genocídio.
Davi Kopenawa é um líder político e xamã do povo Yanomami, presidente da Hutukara Associação Yanomami, ativista na defesa dos povos indígenas e da floresta amazônica, autor, roteirista, produtor cultural, palestrante, ganhador de grande número de prêmios nacionais e internacionais e membro da Academia Brasileira de Ciências. É uma das lideranças intelectuais, políticas e espirituais mais importantes no panorama contemporâneo de defesa dos povos originários, do meio ambiente, da diversidade cultural e dos direitos humanos. Foto: Arquivo do Projeto Xingu
Autores - equipe do Projeto Xingu
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