Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

Doar sangue, um gesto que salva vidas

Publicado: Quarta, 25 de Novembro de 2020, 06h00 | Última atualização em Quarta, 25 de Novembro de 2020, 13h14 | Acessos: 62946

Seja solidário. Doe sangue. 

Novembro foi escolhido por anteceder um período de estoques baixos nos bancos de sangue.

No dia 25 de novembro, celebra-se o Dia Nacional do Doador de Sangue, data instituída através do Decreto de Lei nº 53.988, de 30 de junho de 1964, em virtude do aniversário de fundação da Associação Brasileira de Doadores Voluntários de Sangue. A data tem como propósito reforçar a importância da doação de sangue, sensibilizar novos doadores e agradecer aos que já existem.

A proximidade das férias, de datas comemorativas do final do ano, e outros períodos de feriados prolongados torna esse dia significativo para promover a atitude solidária e regular da doação de sangue, independente de se conhecer ou não pacientes que precisam de transfusão.

Entenda um pouco mais sobre a doação de sangue

source 1A doação de sangue é o processo pelo qual um doador voluntário tem seu sangue coletado para armazenamento em um banco de sangue ou hemocentro para uso subsequente em transfusões de sangue.

A doação segue os seguintes passos:

1 - Cadastro: O doador, portando um documento oficial com foto, é cadastrado e recebe um questionário para ser respondido. Este tem o objetivo de avaliar se há alguma situação ou doença que impeça a doação de sangue, portanto as respostas devem ser sinceras.

2- Pré-triagem: Verificação de peso, altura, pressão arterial, pulso e temperatura, e teste de anemia.

3- Triagem clínica: O doador é entrevistado e examinado por profissional de saúde, em local que garanta a privacidade e o sigilo das informações. O profissional verifica as respostas do questionário e avalia pessoas com alto risco de transmitir doenças pelo sangue. A segurança do paciente que recebe transfusão começa com o doador.

4- Coleta de sangue: O procedimento leva de 8 a 12 minutos. Todo o material utilizado é estéril e descartável. Não há risco de contrair doenças doando sangue. São coletadas amostras para teste de doenças contagiosas e para verificar tipo sanguíneo.

5- Lanche - O doador recebe um lanche e informações sobre os cuidados básicos que devem ser tomados após a coleta do sangue.

Todo sangue doado é separado em hemácias, plaquetas e plasma, e assim poderá beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são enviados aos hospitais para serem utilizados em tratamentos e intervenções urgentes e pode ajudar pacientes que sofrem de condições com risco de vida, além de apoiar procedimentos médicos e cirúrgicos complexos.

 

hemocentroHemocentro da Unifesp

Para preservar a saúde dos doadores diante da pandemia do novo coronavírus, os atendimentos estão sendo previamente agendados. O agendamento pode ser feito das 8h às 17h30, de segunda a sexta-feira, pelo telefone (11) 5576-4240 (opção 1). Já a coleta de sangue funciona das 8h às 12h30, de segunda a sábado, na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.

giphy preview 1

Pré-requisitos para ser doador de sangue (Fonte: Ministério da Saúde)

  • levar documento de identidade com foto e órgão expedidor;

  • estar em boas condições de saúde;

  • ter entre 16 a 69 anos de idade (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);

  • idade até 60 anos, se for a primeira doação;

  • intervalo entre doações de sangue de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;

  • pesar mais do que 50 kg;

  • não estar em jejum;

  • após o almoço ou jantar, aguardar pelo menos 3 horas;

  • não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

  • não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses;

  • não estar grávida ou amamentando;

  • não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;

  • não ter piercing em cavidade oral ou região genital;

  • não ter feito endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses;

  • não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias;

  • não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite b ou c, doença de chagas, sífilis, aids, hiv, htlv i/ii);

  • não ter visitado área endêmica de malária há menos de 1 ano;

  • não ter tido malária;

  • não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;

  • não ter feito uso de medicamentos anti-inflamatórios há menos de 3 dias (se a doação for de plaquetas).

 

 

Avaliação do Usuário

Estrela ativaEstrela ativaEstrela ativaEstrela ativaEstrela ativa
 
Categoria:

Insegurança alimentar atinge 12,5% da população em São Paulo

Inquérito conduzido por docentes da Unifesp revela disparidades socioeconômicas e destaca a...

Redução de morte súbita em pacientes com doença de Chagas com uso de CDI

Pesquisa publicada no JAMA Cardiology, com participação do docente da Unifesp Angelo Amato de...

Mortalidade por câncer supera a de doenças cardiovasculares em 727 municípios no Brasil

Pesquisa revela mudança nas principais causas de mortalidade no Brasil entre 2000 e 2019,...

Estudo revela novos fatores de risco para demência e abre caminhos para prevenção no Brasil

Publicado na revista The Lancet, estudo elaborado por uma comissão da qual a pesquisadora Cleusa Ferri da...

Fim do conteúdo da página