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Estudantes selecionados em edital ocupam imóveis do alojamento coletivo para graduandos no Campus São Paulo
Nove estudantes foram selecionados(as) em edital público para ocuparem os apartamentos destinados a alunos(as) nos anos finais da graduaçãoOs nove estudantes selecionados no edital nº 603/2023, de chamamento público para a concessão vaga no alojamento provisório coletivo para os graduandos do Campus São Paulo da Universidade Federal de São Paulo (CSP Unifesp), ocuparam, no dia 16 de janeiro de 2024, os apartamentos destinados a essa finalidade. O edital, publicado em 4 de outubro de 2023 pela Diretoria Acadêmica do CSP, foi conduzido pelo Núcleo de Apoio ao Estudante e pela Comissão do Alojamento Coletivo Provisório para Graduandos, instituída por meio da Portaria da Diretoria Acadêmica.
O processo seletivo destinou-se prioritariamente aos estudantes de graduação do CSP matriculados no último ano e/ou nos dois últimos semestres letivos do curso no ano de 2024. O objetivo era ofertar condições de permanência e melhorar a qualidade do aproveitamento da formação profissional dos graduandos. Inicialmente, estavam previstas oito vagas, porém, com a doação de um beliche para um dos alojamentos pelo projeto de extensão Voluntariado EPM, foi possível aumentar para nove o número de vagas.
As vagas foram distribuídas aos graduandos em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica, identificados a partir dos critérios descritos no processo seletivo. O período de alojamento provisório é definido pelo edital, estendendo-se até 16 de dezembro de 2024 e/ou término do ano letivo.
O Diretor Acadêmico do campus, Ramiro Anthero de Azevedo, foi responsável por entregar as chaves aos estudantes. Durante a entrega, foi acompanhado por Deolinda Franzo, chefe dos serviços gerais do CSP, que organizou os apartamentos, garantindo que estivessem prontos para a ocupação dos estudantes. Ramiro enfatizou a importância do processo seletivo e da ação para os estudantes: “por meio de um processo idôneo, conduzido por uma comissão qualificada, foi possível identificar os/as estudantes que mais precisavam do espaço nesse momento. O alojamento provisório permitirá que esses alunos e alunas possam concluir a graduação com a qualidade que nossa instituição preconiza. Teremos excelentes profissionais de saúde em breve realizando atendimentos à população graças a essa importante política de permanência”.
Os/as estudantes selecionados comemoraram a oportunidade ressaltando a importância da moradia estudantil não apenas como um espaço físico, mas como um facilitador para o sucesso acadêmico, a saúde mental e a realização dos objetivos educacionais dos estudantes.
Isabella Maciel dos Santos, estudante do terceiro ano do curso de Enfermagem, mencionou que morava com a mãe em um lugar que, além de distante, é perigoso. Já Beatriz Camilo dos Santos, graduanda do último ano de Biomedicina, salientou que, com seu núcleo familiar em outro município, as dificuldades estavam conduzindo-a ao trancamento da matrícula: “a gente passa por certas dificuldades e a probabilidade de trancar a faculdade se tornou maior. Com a moradia estudantil, esse trancamento foi evitado”.
Isadora Oliveira das Chagas, do quinto ano da Medicina, e Bárbara Vitória da Silva, do último ano de Fonoaudiologia ressaltaram que as moradias têm impacto direto na permanência estudantil, pois garantem mais tempo para dedicação aos estudos, saúde física e mental, além do suporte para famílias de baixa renda e acesso para famílias do interior.
Já os estudantes Guilherme Fernando Araújo da Rocha, Zaqueu Caetano e Gustavo Rodrigues Nogueira, todos do sexto ano da Medicina, falaram sobre a importância do tempo que terão para participar de outras atividades no Campus São Paulo que vão contribuir para a formação acadêmica. “A moradia universitária vai me proporcionar cerca de 4 horas no meu dia para estudar, para cuidar da minha saúde física e mental e fazer atividades que vão melhorar o meu rendimento escolar”, ressaltou Guilherme.
Por fim, Mariana Costamanha e Mylena Coelho Elicar, ambas do último ano do curso de Enfermagem, ressaltaram que o alojamento é fundamental para que possam finalizar o curso, que no último ano acumula, além das atividades tradicionais, há custos e estágios extras: “são 12 horas por dia e estar aqui mais perto realmente será essencial para nos formarmos, e pegarmos o diploma esse ano”, destacou Mariana.
A coordenadora do projeto de extensão Voluntariado EPM, Sineida Girão, mencionou a importância da participação do projeto na preparação dos alojamentos: “O Voluntariado EPM foi criado durante a pandemia por estudantes e por um grupo de professores. Nada mais justo que estudantes também sejam beneficiados. Ficamos muito felizes de poder contribuir com a doação de alguns móveis, colchões e micro-ondas. Agradecemos aos doadores que continuam nos ajudando para que possamos ajudar quem precisa”.
A iniciativa representa um esforço conjunto da comunidade acadêmica para apoiar os estudantes em situação de vulnerabilidade, garantindo condições adequadas para sua permanência e desenvolvimento acadêmico no Campus São Paulo. A Diretoria Acadêmica do Campus São Paulo deseja um excelente período aos/às estudantes, que essa ação possa contribuir para total dedicação aos estudos e à excelência acadêmica que nossas Escolas sempre preconizam.
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