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Em parceria com a Unifesp, Ambev produzirá três milhões de protetores faciais

Publicado: Quinta, 16 de Abril de 2020, 17h11 | Última atualização em Terça, 07 de Julho de 2020, 16h28 | Acessos: 20002

Os equipamentos serão doados a hospitais em todo Brasil 

Por Tamires Tavares

Protetor facial portal novo

A Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) - Campus São Paulo e o Hospital São Paulo, hospital universitário (HSP/HU-Unifesp), uniram-se à Ambev – empresa brasileira de produção de bebidas – no desenvolvimento e avaliação técnica de protetores faciais que serão distribuídos a profissionais de saúde. Os protetores faciais que cobrem todo o rosto visam proteger os usuários da transmissão do novo coronavírus e prevenir da covid-19. Os profissionais de saúde devem utilizar esse equipamento como uma proteção extra, além das máscaras, gorros e óculos.

O desenvolvimento, iniciado neste mês, contou com a participação de equipe da EPM/Unifesp com o objetivo de garantir adequação ao uso em ambiente hospitalar, praticidade e eficácia na proteção. O professor João Aléssio Perfeito, do Departamento de Cirurgia, participou da elaboração dos protótipos. Após a conclusão, testes foram realizados pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do HSP, liderada pelo professor Eduardo Medeiros.

Com protótipos finalizados e aprovados pelos participantes do projeto e pela Anvisa, os equipamentos, cuja matéria-prima é o PET, estão em fase de produção. A proposta é que sejam fabricados três milhões de protetores faciais a serem doados e distribuídos aos hospitais e serviços de saúde do país. Além do Hospital São Paulo e EPM/Unifesp, participou também do trabalho o InovaHC-USP.
 
“Anima-me o conceito de voluntariado e a mobilização em conjunto da indústria, da universidade e do poder público, neste projeto, visando ao bem-comum. Em uma situação habitual, um projeto desta grandiosidade poderia levar um tempo longo para desenvolvimento, mas, a disposição dos envolvidos e a necessidade, permitiu que fosse concretizado em poucos dias”, comenta o docente João Aléssio. O médico informa, ainda, que o projeto estará aberto para utilização por outras empresas, que também queiram fabricar e doar os mesmos protetores.
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