Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

Pé diabético: a simples ferida que pode virar um problema sério

Publicado: Terça, 03 de Agosto de 2021, 00h00 | Última atualização em Terça, 03 de Agosto de 2021, 10h10 | Acessos: 447023

Atenção vai desde a escolha da palmilha até o corte das unhas

Atualmente, 463 milhões de pessoas entre 20 a 79 anos de idade têm diabetes mellitus (DM) no mundo. Com a perspectiva de aumento de 51%, estima-se para o ano de 2045 que aproximadamente 700 milhões de pessoas com a doença.

O Brasil é o quinto país com o maior número de pessoas com a doença no mundo. Estima-se que atualmente 16,8 milhões de brasileiros tenham diabetes. Este cenário suscita medidas urgentes de controle e prevenção da doença, bem como de suas complicações; caso contrário, o país estará fadado a ter um número expressivo de pessoas com sequelas ou com a expectativa de vida reduzida.

 

diabete no mundo

Atlas IDF com dados brasileiros compilados em português - https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2018/poster-atlas-idf-2017.pdf International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas, 9th edn. Brussels, Belgium: 2019. Available at: http://www.diabetesatlas.org

 

Mundialmente, a cada 20 segundos um membro inferior - pé ou perna - é amputado em decorrência das complicações do diabete (IWDF, 2019).

 

Pessoas com diabetes apresentam potencial para o surgimento de úlceras nos pés, as quais podem precipitar a amputação de um membro ou parte dele.  

O “pé diabético”, ou melhor úlcera do pé diabético, é uma das complicações mais comuns inerentes ao diabetes de longa duração e com controle glicêmico inadequado.

 

 

Pé diabético: o melhor remédio é a prevenção

 

Educação e assistência na Unifesp

O desempenho realizado tem conferido destaque e renome aos profissionais da Unifesp na área que atuam como consultores das Sociedades Brasileiras de Diabete (SBD), de Enfermagem em Dermatologia (Sobende) e de Estomaterapia (Sobest), apoiando as conferências, revisões de diretrizes/Guidelines, e pesquisas para a busca de evidências científicas para o melhor cuidado à pessoa com DM.

 

A atuação de professores da Escola Paulista de Enfermagem - Universidade Federal de São Paulo (EPE/Unifesp), graduandos, extensionistas e egressos da pós-graduação na educação, prevenção das complicações secundárias agudas e crônicas, tratamento, reabilitação e pesquisa sobre o diabetes mellitus (DM) ocorre há mais de 30 anos na Unifesp. Os cenários dessas atuações são: o Centro de Diabetes da Unifesp, os ambulatórios de especialidades, o Centro de Assistência e Educação em Enfermagem (CAEnf), a Liga Acadêmica de Educação em DM, o Projeto de Extensão Cuidar-te, as campanhas de detecção da doença pelas associações de Diabetes Juvenil (ADJ) e a de Atenção ao Diabetes (ANAD) e acampamento de crianças e adolescentes com DM1 em parceria com a ADJ, além da participação dos estagiários no Hospital São Paulo, hospital universitário da Unifesp (HSP/HU Unifesp) e nas unidades básicas de saúde do munícipio de São Paulo.

A atividade laboral de docentes, graduandos e pós-graduandos da EPE permitiu estimular a formação de profissionais da área e manejar corretamente a hiperglicemia crônica, decorrente do DM mal controlado ou tardiamente diagnosticado,  fato esse que, se não monitorado,  cursa para complicações crônicas como a retino, cardio, nefro, vasculopatias, além da degeneração progressiva das fibras nervosas afetando a integridade dos nervos sensitivos, motores e/ou autonômicos, causando complicações nas pernas e pés, que podem levar a amputação de extremidades inferiores por DM.

 

Referências

 

Autoras

autoras pe diabetico

  • Mônica Antar - docente do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo (EPE/Unifesp) - CV
  • Maria Gabriela Cavicchioli - enfermeira com mestrado em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação da EPE/Unifesp - CV
  • Maria do Livramento Lucoveis - enfermeira com mestrado em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-graduação da EPE/Unifesp - CV
  • Odete Monteiro - docente do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da EPE/Unifesp - CV

 

 

Avaliação do Usuário

Estrela ativaEstrela ativaEstrela ativaEstrela ativaEstrela ativa
 
Categoria:

Insegurança alimentar atinge 12,5% da população em São Paulo

Inquérito conduzido por docentes da Unifesp revela disparidades socioeconômicas e destaca a...

Redução de morte súbita em pacientes com doença de Chagas com uso de CDI

Pesquisa publicada no JAMA Cardiology, com participação do docente da Unifesp Angelo Amato de...

Mortalidade por câncer supera a de doenças cardiovasculares em 727 municípios no Brasil

Pesquisa revela mudança nas principais causas de mortalidade no Brasil entre 2000 e 2019,...

Estudo revela novos fatores de risco para demência e abre caminhos para prevenção no Brasil

Publicado na revista The Lancet, estudo elaborado por uma comissão da qual a pesquisadora Cleusa Ferri da...

Fim do conteúdo da página