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Maio Cinza: Mês de Conscientização do Câncer Cerebral

Publicado: Sexta, 26 de Maio de 2023, 15h20 | Última atualização em Segunda, 04 de Setembro de 2023, 15h51 | Acessos: 9983

Para aumentar as chances de cura, a detecção precoce é a maneira mais eficaz

O mês de maio foi escolhido para conscientizar a população sobre os principais sintomas do câncer de cérebro. A campanha Maio Cinza tem como objetivo alertar e esclarecer dúvidas sobre a importância do reconhecimento precoce desta doença e chamar a atenção para alguns sintomas que servem de alerta.

Você sabia, que este tumor, apesar de não ser tão frequente, afeta 4% da população, ocupando o 10º lugar na lista dos tumores que mais causam mortes no Brasil? Isso acontece tanto em homens, quanto em mulheres, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca-2020).

 

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Imagem de Kohji Asakawa por Pixabay

 

O cérebro é o órgão do nosso corpo que coordena todas as nossas funções, como a fala, coordenação motora, a memória, raciocínio e atenção. Quando esse órgão é acometido por um tumor, as células anormais passam a crescer de forma desordenada.

A preocupação maior é por ser considerada uma doença silenciosa, onde geralmente, as pessoas entendem que os sintomas são fatores comuns e acabam não procurando ajuda médica. Ao descobrir, muitas vezes, o câncer está avançado. Vamos entender um pouco melhor sobre o câncer cerebral.

 

O que é o câncer de cérebro?

O câncer de cérebro é caracterizado pelo desenvolvimento de tumores em algum ponto dessa importante e vital estrutura. O Inca o classifica, junto com a ocorrência na medula espinhal, como um tipo de câncer do Sistema Nervoso Central (SNC).

A doença também pode ser dividida em:

  1. Câncer de cérebro primário— quando o tumor é originado nas células do cérebro;

  2. Câncer secundário— tem origem a partir de células tumorais de outro órgão – normalmente mama, rim ou pulmão. É a chamada metástase à distância.

 

O que pode aumentar o risco de câncer de cérebro?

O câncer de cérebro está relacionado a fatores genéticos e ambientais, tabagismo e alcoolismo. Pode ser adquirido durante a vida ou podem ser hereditários. Alguns fatores aumentam os riscos, como:

  • Exposição à radiação – profissionais que trabalham com raio-x;

  • Pacientes que se submetem à radioterapia ou exames excessivos com radiação, como a tomografia;

  • Deficiência do sistema imunológico, HIV;

  • Exposição a chumbo, mercúrio, arsênico e agrotóxicos; 

  • Trabalhar em empresa petroquímica, indústria de borracha, plástico e outras.

 

E quais os sintomas?

Uma das consequências do tumor cerebral é o aumento da pressão intracraniana, pois o cérebro fica dentro de uma caixa de ossos, que não se expande, portanto, o aumento de qualquer parte, pode ocasionar uma hipertensão intracraniana.

Conheça alguns dos sintomas causados pelo aumento da pressão intracraniana. É importante salientar que os sintomas variam bastante, pois vão depender da parte do cérebro afetada.

  • Dores de cabeça persistentes;

  • Náuseas;

  • Vômitos;

  • Visão turva;

  • Problemas de equilíbrio;

  • Alterações na personalidade ou comportamento;

  • Convulsão; 

  • Sonolência excessiva.

 

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Imagem Lalo de Almeida - Divulgação/Veja Saúde

 

Como é o tratamento do câncer de cérebro?

Para aumentar as chances de cura, a detecção precoce é a maneira mais eficaz.

O câncer de cérebro tem um tratamento complexo que varia de acordo com o local e o estágio da doença. Para ser bem definido, deve contar com profissionais especializados como neurologistas, neurocirurgiões, cirurgião oncológico e uma equipe multidisciplinar formada por vários profissionais de saúde (fisioterapeuta, enfermeiro, fonoaudiólogo e nutricionista).

Para aumentar as chances de cura, a detecção precoce é a maneira mais eficaz, pois possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscada com a investigação de sinais e sintomas

 



Artigo revisado por Feres Chaddad - professor e chefe da Disciplina de Neurocirurgia da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp). 

 

Fontes: Inca, Agência Brasil, Instituto de Câncer e Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica

 

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