Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Notícias > Uveíte autoimune pode estar ligada a baixos níveis de vitamina D, indica estudo da EPM/Unifesp
Início do conteúdo da página

Uveíte autoimune pode estar ligada a baixos níveis de vitamina D, indica estudo da EPM/Unifesp

Publicado: Quarta, 19 de Abril de 2023, 16h34 | Última atualização em Quinta, 27 de Abril de 2023, 15h20 | Acessos: 10717

 

Clique acima para ouvir o conteúdo abaixo.

Por Alexandre Milanetti

Publicado no último dia 21 de março, um estudo liderado por pesquisadoras do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) - Campus São Paulo correlacionou um tipo de inflamação ocular, a uveíte autoimune (UAI), com baixos níveis de vitamina D (25-hidroxivitamina D).

Intitulado Níveis séricos de vitamina D como biomarcadores em pacientes com uveíte autoimune e sua possível correlação com a atividade da doença, o estudo investigou a correlação entre os níveis séricos (presentes no sangue) de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] e a inflamação intraocular em 67 pacientes com uveíte autoimune ativa e inativa.

Dos(as) pacientes avaliados(as), 85% tinham níveis significativamente mais baixos de vitamina D, e os(as) pacientes com uveíte ativa tinham níveis da 25(OH)D mais baixos do que aqueles(as) com uveíte inativa. As chances de desenvolver uveíte ativa diminuíram em 6% a cada aumento de 1 unidade em 25(OH)D. “Pacientes com essa doença inflamatória ativa recorrente apresentaram níveis no sangue de 25(OH)D significativamente mais baixos do que formas inativas, indicando que baixos níveis de vitamina D podem alterar o curso clínico da inflamação intraocular na uveíte autoimune”, explica Cristina Muccioli, professora associada livre-docente do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da EPM/Unifesp.

Além disso, o estudo descobriu junto ao grupo de pessoas pesquisadas que um Índice de Massa Corpórea (IMC) médio mais alto aumentou as chances de o indivíduo ter uveíte ativa em 14%. “Esses resultados sugerem que a concentração sérica de vitamina D pode ser um biomarcador clínico prognóstico na uveíte autoimune”, complementa a pesquisadora que desenvolveu o estudo, Karine Koller, umas das autoras do artigo publicado e pós-graduanda também ligada ao mesmo departamento da EPM/Unifesp.

A UAI é uma doença autoimune caracterizada por inflamação e subsequente destruição da retina neural e tecidos adjacentes. Ela pode levar a diferentes sintomas oculares dependendo do local afetado. Nas uveítes leves e da parte anterior do olho, é comum o paciente ter queixa de fotofobia (quando a luminosidade incomoda), olho vermelho, irritação ocular, moscas na visão e ainda embaçamento visual leve.

 

 

Avaliação do Usuário

Estrela ativaEstrela ativaEstrela ativaEstrela ativaEstrela ativa
 
Categoria:

Fim do conteúdo da página