Graduandos(as) do Campus São Paulo estimulam a visão crítica sobre a ciência introduzindo jovens e crianças na metodologia científica
Projeto extensionista integra o programa Estratégias em Extensão do PET Tecnologias em Saúde da Unifesp
Por Paula Garcia
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Visita dos(as) estudantes e docentes da E.E. Brasilio Machado ao Museu e Laboratório de Anatomia da Unifesp
Ações de iniciação à ciência em escolas do ensino fundamental e médio compõem um projeto extensionista que integra o programa Estratégias em Extensão, do PET Tecnologias em Saúde da Unifesp, sendo uma das atividades desenvolvidas pelo grupo que faz parte do Programa de Educação Tutorial (PET) do Ministério da Educação (MEC).
Seu objetivo é a realização de atividades articuladas entre ensino, pesquisa e extensão por estudantes dos cursos de graduação do Campus São Paulo. Atualmente, a tutoria dos trabalhos é realizada pelo professor Marcelo Freitas, com a co-tutoria da professora Raquel Santos Marques de Carvalho e a colaboração do técnico-administrativo Marcelo Mariano, todos do Departamento de Biofísica da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) – Campus São Paulo.
Desde 2017, o PET Tecnologias em Saúde vem desenvolvendo atividades em estreita parceria com o Núcleo de Educação Infantil (NEI/Unifesp), a Escola Paulistinha de Educação, e, mais recentemente, com a Escola de Ensino Médio Brasilio Machado. “A proposta é trabalhar com crianças e jovens uma visão ampliada sobre o fazer ciência e a figura do(a) cientista, introduzindo a experimentação e a metodologia científica como estratégias motivadoras”, define Freitas.
As ações são realizadas com crianças do 1º ao 5º ano por mais de 12 estudantes do PET Tecnologias em Saúde, com a colaboração dos(as) professores(as) e da coordenação da Paulistinha. Foto: NEI Paulistinha - Mostra Cultural 2022
No NEI Paulistinha, as atividades envolvem discussões acerca do que é ser cientista e do fazer ciência, desmistificando a figura do(a) cientista e realizando experimentos com materiais de baixo custo, além de discutir e relacionar os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) aos conteúdos curriculares. Jogos de tabuleiro e kits de robótica também são empregados como estímulos ao interesse e curiosidade das crianças, auxiliando na formulação de hipóteses e na busca de soluções de problemas do dia a dia baseadas na metodologia científica.
Crianças do 2º ano jogando Reversi. Foto: NEI Paulistinha - Mostra Cultural 2022
Já na E.E. Brasilio Machado, as ações visam aproximar os(as) jovens da universidade, por meio de visitas aos laboratórios de pesquisa e museus da Unifesp, apresentação dos cursos de graduação oferecidos e discussões sobre o fazer ciência no Brasil e a sua relação com as profissões e o mercado de trabalho. Os(as) jovens estudantes ainda podem realizar iniciação científica por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (Pibic-EM), associando a aprendizagem da metodologia científica ao desenvolvimento de projetos de pesquisa.
Estudantes e docentes da E.E. Brasilio Machado, junto com o grupo do PET Tecnologias em Saúde, após visita ao Museu e Laboratório de Anatomia da Unifesp
“O projeto desenvolvido, em ambas as escolas, contribui para a divulgação científica e tem se mostrado como uma estratégia importante para propagar na sociedade o conhecimento embasado na ciência, tanto entre os(as) estudantes e professores(as) participantes do projeto, como entre seus familiares. Dessa maneira, espera-se que o projeto contribua para o combate à desinformação e para a divulgação de ciência para o público em geral. Os resultados obtidos nas atividades têm ampliado a visão das crianças e jovens a respeito da importância da ciência e da universidade pública para a sociedade, e tem contribuído para o letramento científico de todos(as) os(as) envolvidos(as)”, finaliza o coordenador.
Estudantes da E.E. Brasilio Machado trabalhando em seus projetos de pesquisa
Fonte: DCI/Unifesp