Inauguração oficial do Biobanco da Unifesp no Campus São Paulo
Um salto na qualidade e quantidade de pesquisas
Por Renato Conte
A cerimônia aconteceu na manhã do dia 6 de maio, no primeiro andar do Edifício de Pesquisas I - Horácio Kneese Mello, Rua Pedro de Toledo, 781, onde reuniu pró-reitores, diretores e ex-diretores das escolas, Paulista de Medicina e Paulista de Enfermagem, a diretoria do Campus São Paulo e a equipe do Biobanco. Contou também com a presença da professora Soraya Smaili, ex-reitora, que iniciou em 2020, o projeto de estruturação do Biobanco da Unifesp, junto ao Ministério da Educação (MEC) e Capes.
O coordenador do Comitê Gestor do Biobanco, Gilles Landman, fez um breve relato de como foi pensado, em 2011, a criação e a importância de adquirir um local na universidade, semelhante a uma biblioteca da vida, um acervo de material biológico humano agregados a dados de histórico pessoal e familiar de saúde, sob guarda confidencial. Citou as dificuldades que também enfrentaram.
Ligado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, é um órgão complementar que visa armazenar materiais biológicos humanos congelados. “Estes estarão disponíveis para pesquisadores que apresentem projetos nas diferentes áreas das Ciências Biológicas e da Saúde, conforme normas técnicas e operacionais pré-definidas, sob responsabilidade e gerenciamento Institucional, sem fins comerciais e após serem aprovados pelo Comitê Científico que necessitem de amostras'', explica Landman.
O coordenador gestor ressaltou também, que os pesquisadores terão mais um instrumento de auxílio à pesquisa. “Um salto na qualidade e quantidade de pesquisas, uma vez que disponibilizará material biológico humano de alta qualidade, sobretudo, para validação de experimentos nas diversas fases da pesquisa clínica, incluindo amostras da Covid-19”.
Antes do descerramento da placa inaugural, os gestores, ex- gestores e diretores, parabenizaram pela inauguração oficial do Biobanco da Unifesp, seguido dos agradecimentos do professor Gilles.