O combate à violência começa com a prevenção. A prevenção começa com a saúde mental
II Fórum "A EPM que queremos"
Movimento busca ouvir opiniões e ideias da comunidade epemista e estimular reflexões
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Alunos, professores e servidores estiveram reunidos na última terça-feira (7/2) para participarem ativamente do II Fórum "A EPM que queremos". O encontro realizado no Anfiteatro Leitão da Cunha teve como proposta apresentar os dados compilados sobre os seis eixos criados nos encontros anteriores e continuar ouvindo as opiniões e ideias da comunidade epemista, refletir sobre elas para que se possa criar caminhos para a EPM.
A abertura foi feita pela professora Jane Zveiter de Moraes, docente do Departamento de Biofísica da EPM. Zveiter destacou que "o movimento começou ambicioso em termos de provocações à comunidade que parecia combalida e resignada diante de tantas dificuldades".
Ficou sob responsabilidade da professora Maria Lucia Formigoni, do Departamento de Psicobiologia, apresentar os dados compilados e analisados sobre as discussões dos seis temas principais que emergiram da análise dos formulários aberto em agosto de 2022.
O diretor da EPM, Fulvio Scorza, destacou a importância do evento e a delicadeza e sensibilidade do grupo ao encaminhar o processo e elaborar as questões de discussão. Scorza destacou que é preciso "enxergar as questões de maneira mais direta" e acrescentou que "quanto mais discussão mais abertura para a comunidade se expressar".
Ramiro Anthero de Azevedo, diretor acadêmico do Campus São Paulo da Unifesp, destacou a falta de verbas para resolver problemas das estruturas da EPM". E complementou seu discurso dizendo que "a EPM que queremos passa pela EPM que temos" e que "precisamos aprender a captar, ter mais agilidade para usar os recursos e estabelecer prioridades".
A profa. Soraya Smaili do Departamento de Farmacologia fez uso da palavra e informou que "o eixo saúde mental foi o mais votado pela comunidade e por isso precisamos nos aprofundar nesse tema". Smaili concluiu abordando que o assunto "é para toda a comunidade" e que "podemos fazer várias coisas sem recursos" e que "vamos nos atualizar e construir estratégias conjuntas".
Após os discursos, os presentes no anfiteatro foram convidados à discussão. Entre as falas, houve grande destaque para os temas: Melhora da comunicação, proporcionar espaços de convivência, dificuldade para estabelecer fluxos, falta de diálogo, captação de recursos, acessibilidade, transparência, inovação, sentimento de pertencimento, saúde mental da comunidade, letramento institucional, espaços de coworking, moradia estudantil, comunidade participar das decisões.
Como plano de ação para os próximos passos do movimento, um documento com as propostas de encaminhamento será elaborado e divulgado à comunidade pelos canais do movimento "A EPM que queremos" bem como às chapas candidatas à diretoria da EPM.
O movimento
A origem do movimento teve início com a carta elaborada em 4 de agosto de 2022 na qual alguns docentes da EPM convocavam a comunidade a ouvir opiniões, ideias e refletir para sobre novos caminhos para a Escola. As primeiras reflexões foram apresentadas em encontro realizado no dia 9 de agosto de 2022 onde foi lançado o formulário "a EPM que queremos". Em 30 de novembro, novo encontro presencial aconteceu para discutir as ideias lançadas no formulário e também realizar uma dinâmica onde os participantes relataram em papel as necessidades e propostas de ação. Foram distribuídas fichas para que cada participante escrevesse uma necessidade e uma ação sobre cada um dos temas. As fichas foram compiladas e seis eixos temáticos surgiram:
- Saúde Mental e Planejamento de Ações em Saúde
- Infraestrutura da EPM e Plano Diretor do Campus São Paulo
- Estratégias para Soluções de Demandas Emergenciais
- Relações Institucionais entre EPM, HU/HSP e Unifesp
- Infraestrutura do HSP e Sustentabilidade
- Pesquisa, Desenvolvimento e Temas Convergentes
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Links Importantes:
Link da transmissão do evento: clique aqui
Carta do movimento: clique aqui
Dados consolidados: clique aqui
Atendimentos via SUS são destinados a crianças, adolescentes e adultos
O intuito do programa é implementar estratégias baseadas em evidência na prevenção de suicídio...
Obra aponta a transformação do cuidado com a saúde mental na cidade de São Paulo