Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > NOTÍCIAS > Unifesp integra estudo sobre os efeitos da hidroxicloroquina na possível prevenção de formas moderadas a graves da Covid-19
Início do conteúdo da página

Unifesp integra estudo sobre os efeitos da hidroxicloroquina na possível prevenção de formas moderadas a graves da Covid-19

Publicado: Segunda, 27 de Abril de 2020, 10h29 | Última atualização em Quarta, 08 de Julho de 2020, 18h11 | Acessos: 27791

Projeto liderado pela Sociedade Brasileira de Reumatologia avaliará pacientes com doenças reumáticas autoimunes que já utilizam o medicamento

 Por Daniel Patini

Hidroxicloroquina Portal

Com o intuito de avaliar os efeitos da hidroxicloroquina na possível prevenção de formas moderadas a graves da covid-19 em pacientes com doenças reumáticas autoimunes que já utilizam o medicamento, a disciplina de Reumatologia da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) - Campus São Paulo integra um estudo multicêntrico nacional, chamado Projeto Mario Pinotti II, liderado pela Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) e que envolve 20 centros universitários brasileiros de nove estados e do Distrito Federal. 

No total, serão analisados três mil pacientes e seis mil familiares que tiveram contato com esses indivíduos, a fim de se comparar a taxa de infecção entre eles (de moderada a grave). Pela Unifesp, espera-se a participação de mais de 300 pacientes e de estudantes voluntários, os quais entrarão em contato com os participantes sob a orientação dos docentes Edgard Reis, principal investigador da pesquisa na universidade, Marcelo de Medeiros Pinheiro, também coordenador nacional do projeto pela SBR, e Emília Sato. 

O nome do projeto é uma homenagem a Mario Pinotti, médico sanitarista e estudioso da cloroquina para o tratamento da malária, uso original da substância. Atualmente, ela também é administrada em pacientes com as seguintes doenças autoimunes: lúpus, artrite reumatoide, dermatomiosite e Síndrome de Sjogren, principalmente. Porém, não se sabe se essas medicações poderiam influenciar negativamente a infecção e nem se a atividade inflamatória das doenças autoimunes poderia ser considerada como fator de pior prognóstico aos pacientes com Covid-19. 

"Até o momento, não têm sido relatados casos graves da covid-19 em pacientes com doenças autoimunes, como previamente esperado, uma vez que são pacientes com grau variável de imunossupressão com o uso de imunossupressores propriamente ditos ou agentes imunobiológicos. Assim, essa observação clínica tem chamado a atenção de reumatologistas sobre um potencial efeito benéfico ou 'protetor' das medicações usadas para o controle de atividade da doença sobre os desfechos da infecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2)", relata Pinheiro.

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 
Categoria:

Vagas abertas para o Serviço de Assistência e Pesquisa em Violência e Estresse Pós-traumático

O combate à violência começa com a prevenção. A prevenção começa com a saúde mental

Programa da Unifesp oferece apoio a pessoas em luto

Atendimentos via SUS são destinados a crianças, adolescentes e adultos

Prevenção ao Suicídio e as Conversas de Vida

 O intuito do programa é implementar estratégias baseadas em evidência na prevenção de suicídio...

História do Caism Vila Mariana é contada por docentes da EPM em livro gratuito

Obra aponta a transformação do cuidado com a saúde mental na cidade de São Paulo

Fim do conteúdo da página