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Exposição plus: EPM 90 anos - Confira a Programação

Publicado: Quarta, 05 de Junho de 2024, 15h14 | Última atualização em Quarta, 12 de Junho de 2024, 10h38 | Acessos: 1553
 
 
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À Comunidade,
 
A Diretoria da Escola Paulista de Medicina convida a todos (as) para conhecer a exposição de arte na Diretoria da EPM
 
 
Medicina é ciência e arte a um só tempo.
 
  Em seus 90 anos, a Escola Paulista de Medicina, recebe em seu espaço nobre, uma exposição de pinturas do ex-aluno e artista plástico Wagner Kuroiwa e também, uma instalação da ex-aluna e artista multimídia, Daisy Grisolia. A arte se expressa no ambiente da ciência. Ambos os artistas se formaram médicos na mesma  trigésima nona turma de 1976. Cada qual seguiu a sua carreira e também prosseguiram atuando no mundo das artes. Nesta mostra, Kuroiwa apresenta 17 quadros em acrílica, pastel e bordado sobre tela. Quatro deles abordam o prédio histórico da EPM e os demais têm temática variada, sempre com cores vibrantes e grande número de detalhes, marca e identidade do artista, signos que levam o espectador à reflexão e devaneio. Daisy apresenta uma instalação interativa, onde o observador é provocado e convidado a se expressar sobre a parábola do tempo, na docência, na vocação, na motivação e futuro da medicina, Ela se vale de peças de cerâmica, fotografias e artes sobre papel para resgatar memórias das origens da EPM, refletir sobre o desenrolar de sua história até os dias de hoje e abrir caminhos para os sonhos do porvir.

  Nu Movimento é uma série de 15 óleos sobre tela, de Helio Carlos de Mello, fotógrafo e artista visual, integrante do Projeto Xingu. Essa série ele define como a terceira margem do afeto, o desejo de Fauno e a mulher imaginária, o erotismo da serpente ilusionista nas paixões do amor heterossexual na criação da persona.                                                      
Como escreveu Oscar Guasch, o desejo erótico é perigoso para a ordem social porque permite pensar e imaginar (e, em consequência, fazer com que existam), relações e realidades sociais não previstas pelo sistema normativo. A paixão erótica possibilita relações intergeracionais, intergêneros, interclassistas ou inter raciais que ameaçam a ordem estabelecida.
A função social da sexualidade é regular as condições de existência social e pessoal de tais erotismos: fazê-los clandestinos, estigmatizá-los e negar-lhes o reconhecimento social; ou, pelo contrário, fomentá-los e dar-lhes cobertura institucional e legal. Para regular, a sexualidade proíbe, mas também prescreve.
 
Exposição de 04 a 30/junho 
Local: Hall do Leitão da Cunha
 
Sarau 14 junho às 16h
Local: Leitão da Cunha

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