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Afinal, o que é ostomia?

Publicado: Terça, 31 de Janeiro de 2023, 16h01 | Acessos: 284631

Conheça o procedimento que salva vidas

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Ostoma, ostomia, estoma ou estomia são palavras que possuem o mesmo significado, derivado do grego em que “osto” é boca e “tomia” abertura, é uma cirurgia realizada com objetivo de construir um caminho alternativo de comunicação com o meio exterior, para eliminar a urina ou as fezes, assim como auxiliar na respiração ou na alimentação. É um procedimento que promove a qualidade de vida do paciente. Mas, ainda têm pessoas com preconceito ou que olham torto quando alguém diz ou mostra que é ostomizado.

 

A estomia

É um procedimento cirúrgico que cria o estoma, um orifício, na parede abdominal ou na traqueia, de maneira definitiva ou provisória. Sem a estomia, os quadros de inúmeros pacientes não teriam solução. 

A cirurgia é feita para auxiliar a pessoa que tem câncer, ou sofreu acidente, ou nasceu com problema, ou tem alguma doença (doenças inflamatórias intestinais e doença de Chagas).

 

Tipos de estomas

O processo de adaptação é complicado, mas, desde que siga as recomendações médicas, a pessoa pode seguir com a rotina. 

Cabe informar que a classificação das estomias deriva de sua função e do local onde foi realizada, iniciado pelo nome do local e seguido de "ostomia".

Seguem descritos os casos mais comuns e respectivas conceituações.

  • Colostomia: abertura no intestino grosso para saída de fezes ou urina e fezes. 

  • Ileostomia: abertura no intestino delgado (fino) para saída de fezes. 

  • Urostomia: um pedaço do intestino delgado é conectado ao ureter para saída de urina;

  • Gastrostomia: comunicação do estômago com o meio exterior, para permitir a alimentação e fornecimento de nutrientes nos casos em que a pessoa não consegue se alimentar pela via oral;

  • Traqueostomia: procedimento cirúrgico da traqueia com o propósito de estabelecer uma via respiratória, que pode ser definitiva, como acontece nos casos da cirurgia de laringectomia total, ou temporária, que é muito comum nas pessoas que necessitam de intubação orotraqueal prolongada. É a abertura da parede anterior da traqueia, fazendo uma comunicação dela com o meio externo.

Estomias

Crédito: A.C.Camargo

 

 

traqueostomia

Crédito: Saúde Descomplicada

       

 gastrostomia

Crédito: Renata Serra

 

 

Direitos dos ostomizados

A ostomia, segundo Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004, é uma deficiência física, concedendo às pessoas ostomizadas todos os benefícios que possuem as pessoas com deficiência no Brasil, como por exemplo: acesso preferencial em filas, isenção de certos impostos, materiais (equipamento coletor e adjuvantes) para cuidado com o estoma, cota nas universidades e no mercado de trabalho, benefício de salário-mínimo sem condição de trabalho, transporte gratuito e o acesso à recuperação da saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sem comprovação de renda.

colostomiaA Portaria nº 400, de 16 de novembro de 2009, do Ministério da Saúde (MS), dita a implantação de Serviços de Atenção a Saúde das Pessoas Ostomizadas em todo o território brasileiro, orientando estados e municípios para o atendimento a esses pacientes.

Apesar da existência das legislações citadas, a condição de estomizado ainda é assunto desconhecido por grande parte da população, cabendo aos profissionais da área e às associações de ostomizados a missão de divulgar seus direitos e respectivos serviços de referência. O conhecimento desses direitos e acessibilidade dos serviços ofertados às pessoas ostomizadas possibilitará melhor qualidade de vida e maior grau de independência, incentivando a autonomia, a participação social, a dignidade e solidariedade humana ao usuário.

 

Serviço de Atenção no SUS

Os Serviços de Atenção às Pessoas Ostomizadas no SUS são unidades de saúde especializadas para prestar assistência às pessoas com estoma.

Para tanto, deve dispor de instalações físicas e de uma equipe multiprofissional, devidamente qualificada e capacitada, para a prestação de assistência especializada para o público a que se destina, constituindo-se como referência na manutenção do cuidado e de sua capacidade funcional.

Esses serviços devem desenvolver ações de reabilitação que incluem as orientações para o autocuidado, a prevenção, o tratamento de complicações no estoma, a capacitação de profissionais e o fornecimento de equipamentos coletores e de proteção e segurança - bolsas coletoras, barreiras protetoras de pele sintética, coletor urinário. (Fonte: Ministério da Saúde)

 

 

 

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