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Discentes da EPE/Unifesp produzem materiais sobre grupos vulneráveis
População de rua, ribeirinha e LBGTQI+ estão entre os grupos abordados
Por Loane Carvalho
Todos os anos, a Unidade Curricular de Epidemiologia – UC ofertada aos discentes da primeira série de Enfermagem da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo (EPE/Unifesp) - aborda alguns grupos vulneráveis segundo aspectos da epidemiologia e da saúde coletiva.
Segundo Paula Hino, docente da EPE/Unifesp e coordenadora da UC de Epidemiologia, “a premissa é que seja levado conhecimento para a sociedade em geral, de uma forma clara, simples e objetiva. Para isto, cada grupo tem a liberdade para escolher a forma de apresentação. No ano de 2020, os estudantes optaram por elaborar folder ou cartilha”.
O estudo dos grupos vulneráveis e a proposta de levar conhecimento para a população geral já existia na UC. “A cada ano, os estudantes nos surpreendiam com diferentes formas de apresentar o aprendizado, seja por meio de entrevistas, documentários, folhetos, teatros, entre outras. Em 2019, os materiais elaborados foram divulgados em um site desenvolvido especificamente para este fim”, informa Paula Hino.
Os grupos vulneráveis abordados foram: população de rua, ribeirinha, carcerária, refugiados, indígena, LBGTQI+ e profissionais do sexo.
No contexto da pandemia, a fim de não sobrecarregar os graduandos com mais uma atividade a ser desenvolvida, e dada a relação entre seus conteúdos, as UCs de Epidemiologia e de Princípios, marcos conceituais e a práxis da Saúde Coletiva, coordenada pela docente Paula Costa (EPE/Unifesp), se uniram para trabalhar o mesmo tema, abordando conteúdos de duas UCs.
“Em 2020, surgiu a ideia de unirmos esforços das duas UCs e desenvolver um único produto, que buscou abranger de cada grupo vulnerável, informações sobre quem é esse grupo, como vive, suas particularidades, vulnerabilidades, políticas públicas entre outras. O resultado não poderia ter sido outro: os materiais produzidos pelos discentes foram surpreendentes e, por este motivo, gostaríamos de divulgá-los amplamente”, ressaltam as coordenadoras.
Clique na imagem para acessar o material:
LBGTQI+ |
População Carcerária |
População Refugiada |
População em Situação de Rua |
População Indígena |
Profissionais do Sexo |
População Ribeirinha |
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