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Atendimento psicológico para crianças de 4 a 12 anos

Última atualização em Segunda, 18 de Abril de 2022, 12h04

Triagem / Retorno de triagem (Individual e Grupal): é a porta de entrada de nosso serviço. É o primeiro contato do paciente com nosso setor. Tem como finalidade direcionar para o melhor atendimento, a partir das informações colhidas: dados de identificação; origem e moradia; motivo que levou o paciente a buscar um atendimento psicológico; sua história de vida; relações familiares e sociais; desenvolvimento cognitivo e emocional; rendimento escolar; rede de apoio; tratamentos anteriores e expectativas quanto ao nosso serviço.
Nesse primeiro contato o paciente e a família podem contar qual a dificuldade ou sofrimento que os aflige e refletirem junto ao psicólogo os diversos fatores associados à queixa, tornando esse momento já o início de um processo terapêutico. Propõe-se começar a refletir sobre atitudes, comportamentos e comunicações a fim de paciente e responsáveis encontrarem algo diferente do habitual, uma vez que o habitual não está funcionando.

Grupos de Compreensão e Intervenção (GCI) (Psicodiagnóstico Grupal): no grupo de crianças observamos quais são os conflitos emocionais ligados à queixa e os recursos emocionais, intelectuais, cognitivos e relacionais que as crianças possuem, tendo como referência o que é esperado para sua idade. Utilizamos observações lúdicas e técnicas psicodramáticas para compreender a dinâmica de cada caso.
Já no grupo de pais, são colhidas informações referentes aos contextos familiar, social e escolar da criança através de dados fornecidos nas conversas do grupo e relatórios de outros profissionais envolvidos (médicos, terapeutas da área da saúde, professores e pedagogos).
Além de investigarmos a queixa, o espaço oferece a possibilidade de explorar os meios que a família possui para lidar com as dificuldades encontradas e potencializar seus recursos, sendo, dessa forma, também um espaço interventivo. Ao final do processo, o paciente poderá receber alta ou ser encaminhado para outro atendimento dentro do próprio setor, em outros ambulatórios da Unifesp ou próximos à região em que a criança reside.
Consiste em 6 (seis) sessões semanais de 90 minutos cada, nas quais participam crianças da mesma faixa etária, enquanto seus pais ou responsáveis legais também são atendidos em um grupo paralelo e simultâneo, por vezes, juntos (1ª e 6ª).

A família deve ter disponibilidade para participar de todos os encontros, uma vez que, por ser em grupo e possuir um número limitado de sessões, não é possível repor o atendimento perdido. No final se marca uma consulta com os responsáveis, para orientar sobre os encaminhamentos (7º encontro). Dia e horário: quarta-feira, 9h às 10h30.

Referência / Contra referência (e conduta):
▪ Paciente não é do município de São Paulo (Grande São Paulo e outras cidades: encaminhar para a rede referenciada);
▪ Paciente reside a três horas de distância ou mais (idem);
▪ Transtornos mentais graves que necessitam de acompanhamento multiprofissional (encaminhar para CAPSi);
▪ Transtornos mentais graves que necessitam de acompanhamento mais de uma vez por semana ou por longo período (previsão de mais de um ano - idem);
▪ Demanda exclusivamente para reabilitação (encaminhar para o CER local);
▪ Deficiência intelectual grave (por se encaixar nos itens 3 e 4 – encaminhar para APAE);
▪ Avaliação de processamento auditivo (encaminhar para Fonoaudiologia);
▪ Avaliação neuropsicológica (encaminhar para o NANI);
▪ Avaliação ou atendimento psiquiátrico (encaminhar para CAPSi ou CAISM).

Compreensão Global do Desenvolvimento (CGD): o paciente é atendido através do encaminhamento de nossa Triagem, GCI ou interface direta com outros setores da Disciplina de Pediatria Geral e Comunitária (Distúrbios do Desenvolvimento, Genética Pediátrica e Desenvolvimento Escolar), após a identificação de aspectos que necessitem ser explorados de forma individual:
▪ Necessidade de utilizar testes ou instrumentos diagnósticos que não podem ser aplicados em grupo;
▪ Auxílio para diagnosticar transtornos graves, como espectro autista ou psicose, para posterior encaminhamento para local adequado; e,
▪ Atraso no desenvolvimento ou suspeita de deficiência intelectual leve a moderada.
Esse processo envolve entrevistas com os pais/responsáveis e criança, observação do comportamento infantil por meio de brincadeiras e desenhos analisados por técnicas psicológicas, testes e instrumentos psicodiagnósticos ou psicopedagógicos. Para entendermos queixa, sintoma e demanda, há a integração com outros profissionais envolvidos no contato com a criança (escola, médicos, serviço social, terapeutas) para a troca e coleta de informações. São cerca de 6 (seis) atendimentos semanais de 50 minutos. Os atendimentos podem ocorrer somente com a criança e/ou com a participação dos pais ou responsáveis legais periodicamente.

Oficinas Psicopedagógica: a oficina é um recurso de aprendizagem e vivências onde é possível criar, sentir, errar e refazer. Há movimento – e conhecimento decorrente dele. O que caracteriza o trabalho desenvolvido em uma oficina é a relação de mediação e a apresentação de situações-problema a serem resolvidas e a possibilidade de refazer e produzir algo. As sessões com as crianças fazem uso de jogos, atividades e técnicas psicológicas e psicopedagógicas.
Pacientes já atendidos pelo GCI ou CGD com dificuldades de aprendizagem ou atraso leve no desenvolvimento e pacientes oriundos do Ambulatório de Desenvolvimento Escolar com demanda a ser trabalhado em grupo. Acontece semanalmente com duração de 90 minutos, sendo realizado um grupo para as crianças e um grupo paralelo e simultâneo para seus pais. Por possuir ênfase no desenvolvimento infantil e aprendizagem, a oficina trabalha através do individual e do coletivo, focando em cinco aspectos:
• Condutas Cognitivas: sensório-motora, simbólica, intuitiva, operatória-concreta, operatória-formal;
• Condutas Afetivas: confiança, autonomia, iniciativa, trabalho, identidade;
• Habilidades Funcionais: exploração, performance, imitação, criação;
• Habilidades Linguísticas: receptiva oral, produtiva oral, receptiva escrita, produtiva escrita; e,
• Competências Sociais: comunicação, enfrentamento, empatia.

Psicoterapias Individuais: são encontros terapêuticos com um psicólogo que têm como objetivo trabalhar questões emocionais e relacionais que estejam causando sofrimento psíquico.

Informações importantes do atendimento:
▪ Casos que permanecerem por mais de um semestre devem ser exceções e possuir justificativas claras para tal, com proposta de trabalho terapêutico delimitada;
▪ Aqueles que receberem alta ou forem encaminhados para fora, deverão receber um relatório ou encaminhamento contendo informações pertinentes sobre a compreensão psicológica do caso; e,
▪ Pacientes podem ser desligados por falta/abandono e seu desligamento será registrado no PEP.

Psicoterapias em Grupo (Grupoterapia): é um espaço terapêutico grupal próximo da vivência cotidiana: é lúdico, social e possibilita a escolha e a estruturação de situações estabelecidas pelos próprios pacientes. A partir de conversas e propostas de ações coconstruídas sobre as situações ocorridas no grupo e no cotidiano busca-se trazer à tona, os conflitos psicológicos normalmente encobertos pelo imediatismo da ação.
Ocorre semanalmente com duração de uma hora, sendo realizado um grupo para as crianças e um grupo paralelo e simultâneo para seus pais com especial atenção à relação familiar.

Endereço: Rua dos Otonis, 725 - Vila Clementino
Telefone: (11) 5576-4984 - Voip: 1228
Encaminhamento: somente serão atendidas as crianças de 4 a 12 anos que estiverem matriculadas no HSP, por meio de um pedido de interconsulta interno, realizado pelos ambulatórios de especialidades da Unifesp/HSP ou pelas unidades de internação do HSP. Os agendamentos são feitos pessoalmente com o encaminhamento em mãos.
* Destacamos que pacientes sem encaminhamento interno ou desacompanhados dos pais/ responsáveis não serão atendidos.

Avaliação do Usuário

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